A horta em imagens

04/08/2009

Fui tirar foto da salsinha, e não resisti. Tá aqui o resto da família!

Bebe uma água danada. Mas dizem que é bem resistente. Pode ser um bom ponto de partida.

Bebe uma água danada. Mas dizem que é bem resistente. Pode ser um bom ponto de partida.

Também dizem que é das mais fáceis de cuidar. Só que é preciso retirar as florzinhas. Sim, elas são fofas! Mas "chupam" pra elas a energia e o aroma do resto da planta.

Também dizem que é das mais fáceis de cuidar. Só que é preciso retirar as florzinhas. Sim, elas são fofas! Mas "chupam" a energia e o aroma do resto da planta.

Tem até um projeto de alface na minha horta caseira. Também veio da AAO, junto com a salsinha.

Tem até um projeto de alface na minha horta caseira. Também veio da AAO, junto com a salsinha.

E aqui, um sinal inequívoco da minha megalomania: uma muda de abacate! Resultado de um lanchinho de meses atrás. Mas, calma, logo mais o levo a um lugar mais espaçoso que a minha área de serviço.

E aqui, um sinal inequívoco da minha megalomania: uma muda de abacate! Resultado de um lanchinho de meses atrás. Mas, calma, logo mais o levo a um lugar mais espaçoso que a minha área de serviço.

Essa é a salsinha que plantamos no curso da AAO.

Essa é a salsinha que plantamos na AAO

Para quem não quer gastar nada, a Escola de Jardinagem do Parque Ibirapuera também oferece cursos (assunto do post anterior). Ainda não descobri a melhor forma de acompanhar o calendário deles, sempre fico sabendo da programação por acaso e meio em cima da hora.

Uma vez mandei um email pra saber como ter acesso a essa informação, mais em longo prazo. Acho que eles não tem. Na resposta, me recomendaram telefonar lá. Para quem quiser, o número é 11-5539-5291 ou 11-5574-0705. E o email é oficinasjardim@prefeitura.sp.gov.br. Clique aqui e dê uma olhada no calendário de agosto da escola.

Confesso que uma vez consegui me inscrever (os cursos são disputados). Fui toda prosa, com uma roupa bem velhinha, jurando que ia voltar com a mão suja de terra. Chegando lá, me deparei com uma sala de aula com quatro paredes e uma pessoa falando sem parar. E o que ela dizia era muito muito básico, explicando sobre como o solo é formado, e outras mumunhas que já não me lembro (provavelmente pela falta de interesse, admito). Fiquei decepcionada, mas pretendo tentar de novo.

AAODesde o ano passado eu tento ter uma horta em casa. Afinal, poder colher umas folhinhas de salsa ou manjericão logo ali ao lado da cozinha é tudo. Sem desperdiçar quando você não usa todo aquele maço que compra na feira e, melhor ainda, com a garantia de que a erva não tem os venenos da agricultura convencional. Mas atenção: para isso não se deve usar nem o NPK (fertilizante de nitrogênio, fósforo e potássio). No lugar dele, o bom e velho húmus.

Mas sempre tive minhas dificuldades, e portanto resolvi, assim que soube a respeito, fazer esse curso da Associação de Agricultura Orgânica (AAO), daqui de São Paulo: horta caseira orgânica e compostagem. Foram quatro horas das mais proveitosas, num sábado, com aula teórica e prática.

  • Para quem não sabe, as ervas e hortaliças precisam de pelo menos 4 horas de sol por dia (“isso resolve 50% dos problemas”, disse o professor).
  • O solo é a parte mais importante de qualquer plantio e por isso ele precisa estar em equilíbrio, rico em nutrientes e sem compactação.
  • Também é importante colocar uma “cobertura morta”, com folhas secas, para protegê-lo.
  • Os temperos geralmente não gostam de vento.
  • Muito importante: quanto mais furos o vaso tiver, melhor. Não me pergunte por que esses vasos grandões de cerâmica muitas vezes só têm um furinho! Pelo jeito, é fracasso na certa, pois a terra precisa estar sempre bem drenada.
  • E para estar bem drenada, também é obrigatório, na hora de plantar: colocar seixos no fundo do vaso, areia por cima dele e, só em seguida, a terra, com um pouco de húmus.
  • Observar regularmente como vão indo as coisas por ali na horta é fundamental. Ou você acha que é só plantar e pronto?

O calendário de cursos da AAO é super variado e vale a pena conferir. Eles são pagos, mas como não são muito extensos, o preço é acessível (varia mais ou menos de R$ 50 a R$ 90, para quem não é associado). Pelo menos eu achei que meus R$ 50 foram muito bem empregados.

O professor foi o agrônomo Marcelo Noronha, que vira e mexe aparece nos jornais. Ele tem uma empresa cuja proposta é muito interessante e certamente reflete uma busca crescente das pessoas por mais contato com sua própria natureza – por exemplo, plantando sua própria comida (ou ao menos parte dela), restabelecendo contato com o solo e com a vida que brota dele – e por uma alimentação mais saudável. O nome é Minha Horta, e o trabalho é projetar hortas para pequenos (ou nem tanto) espaços em casas ou apartamentos bem urbanos.